Um ano de concretizações do que foi iniciado em 2011, de chegada de grandes empreendimentos e obras e ainda de celebração de parcerias que mudarão o setor de indústria em todo o Estado e, consequentemente, a vida da população. Estas são as perspectivas para 2012 apontadas pelo secretário da Indústria e Comércio, Ernani Siqueira, em entrevista exclusiva à equipe da Secom nesta quarta-feira, 25. Veja os principais pontos elencados pelo secretário:
Encontro com Malaui - “O encontro com representantes do Malaui – ocorrido em novembro, por ocasião da visita do embaixador ao Tocantins - foi muito proveitoso e eles já estão aguardando uma resposta do governo brasileiro e do Governo do Tocantins para que possamos fazer uma parceria de troca de conhecimentos, já que 80% da economia daquele país é de serviços, principalmente na área de turismo, com práticas avançadas que podemos usar aqui no Tocantins para aproveitarmos nossas potencialidades. Hoje a maior indústria de negócios do mundo é o turismo e, para nós, essa abertura possibilita capacitar nosso pessoal, como os guias e até mesmo os taxistas, para que possam conhecer e saber orientar os nossos turistas. Aliado a isso, temos que melhorar nossa infraestrutura, pois temos lugares lindos, cachoeiras e uma infinidade de belezas”.
“A formação dos guias turísticos é para que possamos vender o que realmente o Tocantins tem. Nosso Estado é privilegiado em riquezas naturais e não precisamos inventar nada a seu respeito, apenas conhecer”.
Indústria naval - “O encontro com a indústria naval foi muito interessante. Nós fizemos rodadas de negócios e rodadas de projetos envolvendo outros países, como Holanda, Alemanha, Peru, Chile, Venezuela, Colômbia e todos os Estados da região Norte. Na ocasião, fizemos visitas a dois estaleiros. A qualquer momento eles estarão aqui para conhecer nosso potencial e, para tanto, temos a preocupação de aprontar nosso Ecoposto de Praia Norte, porque só assim vamos trazer grandes empresas. Este ano precisamos focar na hidrovia, para a implantarmos de fato, pois temos uma pesquisa que comprova a vantagem da logística tocantinense, que mostra uma economia de até 700 quilômetros em relação a rodovias, o que significa uma redução de 33% no valor do frete. Aliado a isso, as cargas ficarão livres da maré branca e dos pesados roubos de carga. Por tudo isso, outros Estados também se interessam pelo desenvolvimento desta hidrovia. O próprio Estado do Mato Grosso esteve representado aqui esta semana, demonstrando interesse. Assim como eles, o Pará, o Maranhão e a região Centro-Oeste. Para implantação do Ecoposto, assim como para toda empresa grande, é preciso planejamento e orçamento e, em 2011, já fizemos o planejamento para este ano, quando começaremos a execução”. O primeiro contato do secretário com os grupos de indústria naval ocorreu também em novembro de 2011, durante evento Manaus (AM).
Abertura de indústrias - “Exemplos de grandes empresas que começaram a execução o ano passado e que já serão abertas neste ano são a Cairu, fábrica de bicicletas, e a Sumer, fábrica de confecções, ambas em Palmas. Da mesma forma, empresas que se instalarem em 2012 só estarão prontas em 2013, como é o caso da Granol, em Aguiarnópolis, que teve sua pedra fundamental lançada em 2011, mas cuja primeira etapa só fica pronta no ano que vem. Mas já negociamos para que a segunda etapa já seja concluída em 2014”.
“A instalação destas indústrias começa a mudar a palavra agronegócio para agroindústria. No setor de exportação isso reflete a preocupação do Governo do Estado em agregar valores aos nossos produtos. Inclusive, na minha última conversa com o governador Siqueira Campos, falamos sobre a soja e a carne, que são os maiores em número de exportação. Estes e os demais produtos exportados ainda saem in natura e isso é a nossa preocupação, conseguir mandar para fora o produto final, pois isso gera empregos e nos permite ganhar mais com a venda. Para tanto, já existe uma nova empresa esmagadora de soja que pretende vir ao Estado. Estamos em fase de negociação, inclusive quanto ao lugar onde ela será instalada”.
Incentivo fiscais - “Para a instalação, essas empresas já citadas e os frigoríficos recebem todo incentivo fiscal, pois isso é uma determinação do governador Siqueira Campos, como forma de fortalecermos estas empresas, trabalharmos estes produtos aqui mesmo e já os exportarmos industrializados”.
Visita ao Japão - “A visita ao Japão foi muito interessante, porque aquele país sempre foi nosso parceiro e já estamos em fase final de preparação dos projetos para investimentos a partir da assinatura da carta de compromisso. Esta parceria pode ser usada para diversos setores da indústria, inclusive de peixe. Estivemos até em uma indústria que faz desde a criação do peixe à fabricação da ração e a produção de salsicha. O importante e que nos chamou mais a atenção foi o desenvolver de toda esta cadeia lá mesmo, pois vem ao encontro dos nosso objetivo, que é exportar o produto final. Além disso, há uma indústria de caminhões que vem para o Brasil este ano e esperamos que se instale no Tocantins”.
Obras estruturais - “O aeroporto de carga, em Palmas, já está licitado. A pedido do governador Siqueira Campos e dentro de pouco prazo começarão as obras, que terminarão ainda este ano, tanto a parte de carga e também o sombreamento. Ainda quanto a aeroportos, já estamos em fase de teste da pista do aeroporto de Araguaína para ser inaugurado e entrar em operação imediatamente (após a liberação pela Arrae)”.
“Temos também o distrito Industrial de Araguaína, que está indo bem, com instalações de grandes empresas a cada dia e a perspectiva da instalação da Zona de Processamento das Exportações (ZPEs), que deve ficar pronta ainda este ano e dará suporte às empresas de grande porte”, disse o secretário da Indústria e Comércio, Ernani Siqueira, ao enumerar as projeções para 2012.
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Projeto Rondon
Uma lição de Vida
Mais de 450 estudantes e professores universitários provenientes de 46 instituições públicas e privadas do Brasil participaram neste sábado (20), da abertura das atividades do Projeto Rondon, programa que viabiliza o trabalho voluntário de universitários em diversas regiões carentes do país. A cerimônia marcada pra acontecer às 10h, no Centro de Convenções – Teatro Pedro Neiva de Santana, em São Luis no Maranhão dará início às operações “Babaçu” e “Pai Francisco”.
Com o objetivo de promover a participação voluntária de estudantes universitários em iniciativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável das comunidades assistidas, o programa prevê um intercâmbio entre os jovens e os agentes multiplicadores, tais como funcionários das prefeituras e lideranças locais, permitindo uma maior retenção e disseminação dos conhecimentos adquiridos.
Vinte e dois municípios do Estado do Maranhão e um do Tocantins estão incluídos nas primeiras operações. Neste ano serão desenvolvidas ações visando à capacitação de agentes para atuar nas áreas de saneamento urbano; de saúde; de comunicação social; e de direitos humanos, inclusive para o combate à prostituição e ao trabalho infantil.
Em cada município, trabalharão 20 voluntários de duas instituições de ensino superior diferentes. A intenção é fazer com que, desde o primeiro momento, essas equipes aprendam a trocar experiências e informações, de modo a integrar sua forma de atuação.
“O Projeto Rondon realmente transforma o cidadão. O contato durante 15 dias com outra realidade, outra cultura, faz com que o estudante enxergue o Brasil com outros olhos e comece a pensar no seu papel de universitário perante a sociedade”, afirma a diretora de Extensão da UNE, Viviane Gomes Lima.
Mesmo com o aumento do número de estudantes universitários no país, as vagas para o Projeto não aumentaram, segundo Viviane. “Já chegamos a ter ações com mais de 1.500 estudantes, por isso a UNE luta por uma ampliação. Nossa meta é alcançar o número de 2.000 estudantes por operação”, conta a diretora.
A Operação Babaçu será desenvolvida a partir do município de Imperatriz, com o apoio do 50º Batalhão de Infantaria de Selva. Serão atendidos os municípios de Açailândia, Aguiarnópolis (TO), Amarante do Maranhão, Buriticupu, Buritirama, Estreito, Governador Edson Lobão, João Lisboa, Ribamar Fiquene, São Francisco do Brejão, São Pedro da Água Branca e Vila Nova dos Martírios.
A Operação Pai Francisco será baseada em São Luis e terá suporte do 24º Batalhão de Caçadores. Serão desenvolvidas ações nos municípios de Alcântara, Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Cajapió, Cajari, Guimarães, Luís Domingues, Olinda Nova do Maranhão, Presidente Sarney e São Vicente de Ferrer.
Em uma fase prévia, o Projeto Rondon solicita que alunos e professores das instituições interessadas submetam à aprovação do Ministério da Defesa os projetos que pretendem realizar, tendo em vista as necessidades de cada município. Somente são escolhidas propostas em que há evidente sintonia entre as ações programadas e a realidade objetiva dessas localidades.
Segundo os coordenadores do Rondon, a escolha dos estudantes e professores que participam das viagens – os chamados “rondonistas” – leva em conta não só o perfil acadêmico dos candidatos, mas também o potencial que seus projetos têm de transformar ou melhorar a qualidade de vida de cada comunidade.
Comunicação:
• Capacitar multiplicadores e servidores municipais na produção e difusão de material informativo para a população usando os meios de comunicação, em particular as rádios comunitárias; e
• Divulgar as lideranças e servidores municipais os benefícios, serviços e programas oferecidos na esfera federal.
Cultura:
• Capacitar multiplicadores para o desenvolvimento de atividades que promovam a capacidade de expressão cultural da comunidade, valorizem a cultura local e promovam o intercâmbio de informações.
Direitos humanos e justiça:
• Capacitar gestores municipais, conselheiros e lideranças comunitárias em gestão de políticas públicas, particularmente na área de desenvolvimento social como acesso a renda, enfrentamento das situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes; e
• Instalar, dinamizar ou atualizar os conselhos municipais, como os de educação, de saúde, tutelar, de assistência social, da criança e do meio ambiente, entre outros.
Educação:
• Capacitar educadores do ensino fundamental e médio sobre técnicas de ensino e aprendizagem, motivação, relacionamento interpessoal, distúrbios de aprendizagem, educação inclusiva e no atendimento a portadores de necessidades educativas especiais.
Meio ambiente:
• Capacitar, mobilizar e realizar campanhas na área de saneamento ambiental, particularmente no que se refere a resíduo sólido, esgotamento sanitário e água;
Tecnologia e produção:
• Disseminar soluções auto-sustentáveis – tecnologias sociais – que melhorem a qualidade de vida das comunidades.
Trabalho:
• Capacitar produtores locais, com especial atenção a pequenos agricultores e pecuaristas;
• Incentivar o cooperativismo, associativismo e empreendedorismo para a geração de renda e o desenvolvimento econômico sustentável;
• Promover ações que desenvolvam o potencial turístico local, incluindo a capacitação de mão de obra ligada ao comércio de bens e serviços; e
• Capacitar servidores municipais em gestão pública e de projetos.
Com o objetivo de promover a participação voluntária de estudantes universitários em iniciativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável das comunidades assistidas, o programa prevê um intercâmbio entre os jovens e os agentes multiplicadores, tais como funcionários das prefeituras e lideranças locais, permitindo uma maior retenção e disseminação dos conhecimentos adquiridos.
Vinte e dois municípios do Estado do Maranhão e um do Tocantins estão incluídos nas primeiras operações. Neste ano serão desenvolvidas ações visando à capacitação de agentes para atuar nas áreas de saneamento urbano; de saúde; de comunicação social; e de direitos humanos, inclusive para o combate à prostituição e ao trabalho infantil.
Em cada município, trabalharão 20 voluntários de duas instituições de ensino superior diferentes. A intenção é fazer com que, desde o primeiro momento, essas equipes aprendam a trocar experiências e informações, de modo a integrar sua forma de atuação.
“O Projeto Rondon realmente transforma o cidadão. O contato durante 15 dias com outra realidade, outra cultura, faz com que o estudante enxergue o Brasil com outros olhos e comece a pensar no seu papel de universitário perante a sociedade”, afirma a diretora de Extensão da UNE, Viviane Gomes Lima.
Mesmo com o aumento do número de estudantes universitários no país, as vagas para o Projeto não aumentaram, segundo Viviane. “Já chegamos a ter ações com mais de 1.500 estudantes, por isso a UNE luta por uma ampliação. Nossa meta é alcançar o número de 2.000 estudantes por operação”, conta a diretora.
A Operação Babaçu será desenvolvida a partir do município de Imperatriz, com o apoio do 50º Batalhão de Infantaria de Selva. Serão atendidos os municípios de Açailândia, Aguiarnópolis (TO), Amarante do Maranhão, Buriticupu, Buritirama, Estreito, Governador Edson Lobão, João Lisboa, Ribamar Fiquene, São Francisco do Brejão, São Pedro da Água Branca e Vila Nova dos Martírios.
A Operação Pai Francisco será baseada em São Luis e terá suporte do 24º Batalhão de Caçadores. Serão desenvolvidas ações nos municípios de Alcântara, Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Cajapió, Cajari, Guimarães, Luís Domingues, Olinda Nova do Maranhão, Presidente Sarney e São Vicente de Ferrer.
Em uma fase prévia, o Projeto Rondon solicita que alunos e professores das instituições interessadas submetam à aprovação do Ministério da Defesa os projetos que pretendem realizar, tendo em vista as necessidades de cada município. Somente são escolhidas propostas em que há evidente sintonia entre as ações programadas e a realidade objetiva dessas localidades.
Segundo os coordenadores do Rondon, a escolha dos estudantes e professores que participam das viagens – os chamados “rondonistas” – leva em conta não só o perfil acadêmico dos candidatos, mas também o potencial que seus projetos têm de transformar ou melhorar a qualidade de vida de cada comunidade.
Comunicação:
• Capacitar multiplicadores e servidores municipais na produção e difusão de material informativo para a população usando os meios de comunicação, em particular as rádios comunitárias; e
• Divulgar as lideranças e servidores municipais os benefícios, serviços e programas oferecidos na esfera federal.
Cultura:
• Capacitar multiplicadores para o desenvolvimento de atividades que promovam a capacidade de expressão cultural da comunidade, valorizem a cultura local e promovam o intercâmbio de informações.
Direitos humanos e justiça:
• Capacitar gestores municipais, conselheiros e lideranças comunitárias em gestão de políticas públicas, particularmente na área de desenvolvimento social como acesso a renda, enfrentamento das situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes; e
• Instalar, dinamizar ou atualizar os conselhos municipais, como os de educação, de saúde, tutelar, de assistência social, da criança e do meio ambiente, entre outros.
Educação:
• Capacitar educadores do ensino fundamental e médio sobre técnicas de ensino e aprendizagem, motivação, relacionamento interpessoal, distúrbios de aprendizagem, educação inclusiva e no atendimento a portadores de necessidades educativas especiais.
Meio ambiente:
• Capacitar, mobilizar e realizar campanhas na área de saneamento ambiental, particularmente no que se refere a resíduo sólido, esgotamento sanitário e água;
Tecnologia e produção:
• Disseminar soluções auto-sustentáveis – tecnologias sociais – que melhorem a qualidade de vida das comunidades.
Trabalho:
• Capacitar produtores locais, com especial atenção a pequenos agricultores e pecuaristas;
• Incentivar o cooperativismo, associativismo e empreendedorismo para a geração de renda e o desenvolvimento econômico sustentável;
• Promover ações que desenvolvam o potencial turístico local, incluindo a capacitação de mão de obra ligada ao comércio de bens e serviços; e
• Capacitar servidores municipais em gestão pública e de projetos.